É comum vermos jogos sendo banidos em diversos países, e o Brasil não está fora dessa lista. Ao longo dos anos, alguns jogos enfrentaram um bloqueio total de vendas por aqui, com histórias controversas e decisões jurídicas que geraram polêmica. Prepare-se para descobrir 9 jogos que a justiça brasileira impediu de ser vendidos no território nacional!
1. Carmageddon – Quando atropelar pedestres não é só diversão
Lançado em 1997, Carmageddon se tornou um clássico, mas a sua proposta violenta fez com que fosse banido no Brasil. O jogo permitia atropelar pedestres e causava um grande alvoroço. A justificativa? Incentivar a violência no trânsito. Apesar do banimento, suas sequências foram liberadas, mas essa polêmica ficou marcada.
2. Grand Theft Auto IV: The Ballad of Gay Tony – A música proibida
Quem diria que uma música causaria o banimento de um jogo? No caso da expansão The Ballad of Gay Tony, a Rockstar usou sem permissão a música “Bota o Dedinho pro Alto” de MC Miltinho, que era menor de idade na época. A briga nos tribunais resultou no bloqueio temporário da venda no Brasil – mas a questão só foi resolvida 7 anos depois!
3. Bully – A polêmica das escolas
Outro sucesso da Rockstar, Bully foi banido por abordar a violência nas escolas. A justiça achou que o jogo poderia prejudicar a formação de crianças e adolescentes. Só 8 anos depois ele foi relançado para PC e consoles, mas o impacto da polêmica foi grande.
4. Battlefield: Hardline – A guerra dos nomes
O caso de Battlefield: Hardline é um dos mais curiosos! A EA foi processada por uma empresa brasileira que alegava ser dona da marca “Hardline”. A batalha judicial durou anos, mas no fim, a justiça foi favorável à EA. O jogo voltou a ser vendido, mas por meio da Epic Store, e não do Steam no Brasil.
5. EverQuest – Conflitos psicológicos?
O MMORPG EverQuest foi banido não por violência, mas por seu potencial para “corromper” a moralidade dos jogadores. A justiça brasileira considerou que o jogo gerava conflitos psicológicos intensos ao permitir que o jogador escolhesse entre o bem e o mal, causando instabilidade moral. Parece exagero, mas foi o suficiente para proibir a venda!
6. Counter-Strike – A favela proibida
Em 2007, a justiça brasileira proibiu Counter-Strike devido a um mod controverso, o mapa CS_RIO, que representava uma favela fictícia do Rio de Janeiro. Apesar de a Valve não ser responsável pela criação do mapa, o mod foi suficiente para gerar uma proibição que durou até 2009.
7. Postal – Sem limites para a violência
A franquia Postal nunca teve medo de ultrapassar os limites do aceitável, misturando violência com humor negro. Não é surpresa que fosse banido em vários países, incluindo o Brasil, onde o segundo jogo da série ficou proibido por anos. Só foi liberado no Steam muito tempo depois!
8. Doom, Duke Nukem e Blood – O impacto do atentado no Shopping Morumbi
Esses clássicos dos FPS enfrentaram um bloqueio no Brasil após o atentado ocorrido no Shopping Morumbi, em São Paulo, em 1999. O atirador era fã de jogos violentos, o que levou à decisão de banir Doom, Duke Nukem e Blood, associando-os à violência no mundo real.
9. Mortal Kombat – A violência extrema
A franquia Mortal Kombat gerou polêmicas desde o seu lançamento nos anos 90 devido ao nível de violência extrema, com desmembramentos e cenas sangrentas. A justiça brasileira se uniu a outros países e proibiu a venda do jogo devido à sua violência gráfica, o que gerou um debate sobre os limites dos jogos de vídeo.
E aí, você concorda com o banimento desses jogos ou acha que a liberdade de expressão nos videogames deve ser mais respeitada? Conta pra gente nos comentários!