Olá, pessoal! Nas próximas sextas-feiras, vamos explorar cada planeta do nosso Sistema Solar, descobrindo sua história e curiosidades fascinantes.
Hoje, vamos falar sobre o planeta que sempre intrigou e cativou a humanidade desde os primórdios: o poderoso e enigmático Planeta Marte! 🔴🚀 Preparem-se para mergulhar nas maravilhas e mistérios desse mundo vermelho que sempre esteve no centro de nossas explorações e sonhos espaciais.
Marte é o quarto planeta a partir do Sol, o segundo menor do Sistema Solar. Batizado em homenagem ao deus romano da guerra, muitas vezes é descrito como o “Planeta Vermelho”, porque o óxido de ferro predominante em sua superfície lhe dá uma aparência avermelhada.
A sua distância entre ela e a Terra varia de acordo com a época do ano. O movimento de translação, quer dizer ao redor do Sol, faz com que Marte fique a até 300 milhões de quilômetros da Terra. A cada 26 meses, no entanto, ele fica bem próximo, a 56 milhões de quilômetros, e muito mais fácil de ser observado.
O ano em Marte dura 687 dias, o tempo que o planeta leva para dar uma volta completa em torno do Sol.
Seu campo magnético tem uma curiosidade:
Marte não tem um total, mas há certas áreas de sua crosta que podem ser, pelo menos, dez vezes mais fortemente magnetizadas que qualquer medida na Terra, sendo resquícios de um campo magnético global antigo.
Grandes tempestades de poeira, formadas por ventos de até 500 km/h(mais fortes que um furacão na Terra)assolam o planeta. E assim Enquanto o céu da Terra é azul, o de Marte é cor de rosa.
A sua atmosfera é muito rarefeita e, exatamente por isso, Marte não tem um “escudo” contra o resfriamento: a superfície é gelada, com temperaturas que variam entre 10 e 140 graus negativos.
O Monte Olimpo, em Marte, é o maior vulcão do Sistema Solar, com 624 km de diâmetro e 25 km de altura.
O vulcão, que é três vezes mais alto do que o Monte Everest, não está mais em atividade. Marte pode ter tido mais água do que o nosso oceano Ártico. Era água suficiente para cobrir 20% do planeta vermelho. Os cientistas acreditam esse oceano se condensou e desapareceu quase por completo. Resta apenas 13% dele na forma de gelo.
A sua atmosfera de Marte é considerada “fina”, pois o planeta perdeu sua magnetosfera há quatro bilhões de anos. Por essa razão, o vento solar diminuiu a densidade atmosférica, removendo átomos da camada exterior.
Marte tem dois satélites naturais:
Fobos (“medo”, em grego) e Deimos (“terror”). As pequenas luas, que mais parecem batatas, foram descobertas pelo astrônomo americano Asaph Hall em 1877.
Deimos tem 15 km de comprimento por 12 km de largura, e fica a 23.459 km de Marte. Ela nasce a cada 132 horas e se move do leste para o oeste, como a nossa Lua. O nome Deimos vem de uma figura mitologia grega/romana e é um dos três filhos de Marte e Afrodite.
Fobos, que tem 26 km de comprimento por 22 km de largura, está mais próxima, a 9.378 km do planeta. Surge no horizonte a cada 11 horas e seis minutos.
Assim, passa duas vezes por dia pelo céu e se move do oeste para o leste, cruzando com a trajetória de Deimos. Na mitologia grega/romana, Fobos era filho de Marte e Afrodite.
Um dia de sol em Marte é 3% mais longo que aqui, ou seja, tem 24 horas, 37 minutos e 23 segundos. O ano marciano, que é o tempo que o planeta leva para dar uma volta completa em torno do Sol, possui 669 “sóis” (ou dias).
No jogo Doom, você é um fuzileiro naval/espacial que tem que descobrir o que aconteceu com as instalações militares nas duas luas de Marte, sendo uma pior do que a outra.
Curiosidades:
O Planeta Vermelho também abriga o sistema de cânions mais longo e profundo do Sistema Solar: o Valles Marineris. A área ganhou esse nome depois que a sonda Mariner 9 a descobriu em 1971, situando-se no equador do planeta, a leste do planalto de Tharsis.
Por volta do século XIX, a resolução dos telescópios atingiu um nível suficiente para que as características da superfície de Marte pudessem ser identificadas. A oposição periélica de Marte ocorreu em 5 de setembro de 1877.
Naquele ano, o astrônomo italiano Giovanni Schiaparelli usou um telescópio de 22 cm em Milão para ajudar a produzir o primeiro mapa detalhado do planeta vermelho.
Estes mapas continham características chamadas por Schiaparelli de canali, que mais tarde mostraram-se ser uma ilusão de óptica. Estes canali eram supostamente longas linhas retas na superfície de Marte para as quais ele deu nomes de rios famosos na Terra.
Acredita-se que quantidades vestigiais da atmosfera marciana estavam dentro de meteoritos que o planeta lançou. Estes meteoritos teriam orbitado o Sistema Solar por milhões de anos antes de finalmente entrar na atmosfera da Terra e atingir o nosso solo.
Com exceção da Terra, Marte é o planeta mais hospitaleiro para a vida.
Como dissemos acima, uma série de missões espaciais estão sendo planejadas para a próxima década a fim de aumentar ainda mais a nossa compreensão sobre o planeta, além de saber qual o seu potencial para a vida extraterrestre e se pode ser um planeta viável para uma colônia terráquea.
O Planeta Marte é o planeta que mais é encontrado na nossa cultura pop, desde livros famosos como o A Guerra dos Mundos de H.G. Wells, Marvin, o Marciano, o filme Marte ataca, o clássico Vingador do Futuro, entre outros.
E iremos agora falar do mistério Planeta chamado Céres, que fica exatamente entre Marte e Júpiter.

Ceres era a deusa das colheitas e do amor maternal. A veneração de Ceres ficou associada às classes plebeias, que dominavam o comércio de cereais.
Apesar de ser um corpo celeste relativamente próximo da Terra, pouco se sabe sobre Ceres. A superfície ceriana é enigmática: em imagens de 1995, pareceu ver-se um grande ponto negro que seria uma enorme cratera;
Em 2003, novas imagens apontaram para a existência de um ponto branco com origem desconhecida, não se conseguindo assinalar a cratera inicial.
Apesar de não ter um campo magnético e gozar de baixa gravidade, existem ideias para que Ceres seja um dos possíveis locais para a colonização humana futura no sistema solar interior, provavelmente depois de se estabelecer uma base humana permanente em Marte.
Ceres tem recursos hídricos sob a forma de gelo com 1/10 de toda a água dos oceanos terrestres e luz solar suficiente para a produção de energia solar.
Transformar-se-ia, assim, numa espécie de base para a exploração de minérios em asteroides, possibilitando que esses recursos minerais possam ser depois transportados para Marte, para a Lua ou até para a Terra.
Ceres é o único planeta anão nas proximidades do Sol.
Entretanto, nos confins do sistema solar, existem quatro planetas anões, todos maiores que Ceres: Plutão, Haumea, Makemake e Éris.
Vários planetóides gelados destas regiões remotas e que aparentam ser maiores que Ceres aguardam a classificação como planetas anões, apesar de muitos deles serem menos massivos.
Para terminarmos, vamos colocar uma canção que vai mostrar o que devemos fazer quando chegarmos ao desertão marciano.