Olá, pessoal! Nas próximas sextas-feiras, vamos explorar cada planeta do nosso Sistema Solar, descobrindo um pouco de sua história e curiosidades fascinantes sobre cada um deles.
Hoje é dia de falar sobre o “último” planeta do nosso Sistema Solar. Isso mesmo, estamos falando do pequeno, distante e intrigante Plutão! 🌌✨ Vamos embarcar nessa jornada e descobrir o que torna esse planeta anão tão especial?
Plutão, é um planeta anão do Sistema Solar e o nono maior e décimo mais massivo objeto observado diretamente orbitando o Sol. Plutão foi considerado um planeta principal até 2006.
Porém, em 24 de agosto deste ano, a União Astronômica Internacional passou a classificar Plutão como um planeta anão. Isto ocorreu após a descoberta de outros corpos celestes, de tamanho comparável ao de Plutão, no Cinturão de Kuiper.
Em 1840, usando mecânica newtoniana, Urbain Le Verrier previu a posição de Netuno, que na época não tinha sido descoberto ainda, com base em perturbações na órbita de Urano.
Observações subsequentes de Netuno no final do século XIX fizeram astrônomos especularem que a órbita de Urano estava sendo perturbada por outro planeta. Em 1906, Percival Lowell, fundador do Observatório Lowell, iniciou um grande projeto de procurar um possível nono planeta, que ele chamou de Planeta X.
Em 1909, Lowell e William H. Pickering sugeriram várias possíveis coordenadas celestiais para esse planeta. Lowell continuou observando o céu à procura do Planeta X até sua morte em 1916, mas não achou nada. Apesar disso, ele fotografou Plutão duas vezes, mas não o reconheceu.
Existem 5 planetas-anões no Sistema Solar: Plutão, Ceres, Haumea, Makemake e Éris.
As Luas de Plutão até o momento, são pelo menos cinco Luas, mas esse número pode ser ainda maior, pois é o resultado de observações feitas da Terra.
Para a sonda espacial, que pode resolver esse problema e, em breve, poderá informar ao certo quantos satélites naturais há ao redor do corpo. Até recentemente, Plutão possui alguns satélites, chamados de Caronte, Nix e Hidra e Charon.
Alguns astrônomos, no entanto, acreditam ser Caronte um corpo irmão de Plutão, com o qual formaria um sistema binário. Caronte tem um diâmetro de 1.184 quilômetros, mais da metade do de Plutão, com 2.336 quilômetros. Ela é, portanto, a maior lua do Sistema Solar em termos comparativos.
E como é o planeta?
Apesar de ser um lugar extremamente gelado, se houver algum tipo de oceano subterrâneo em Plutão, possivelmente há eventos como vulcanizações e gêiseres. É possível até mesmo que em Plutão existam placas tectônicas.
Provavelmente, existem oceanos em alguma região abaixo da superfície. Afinal, quanto mais profunda a região, maior é a pressão exercida. Essa pressão pode ser tão alta a ponto de derreter o gelo da superfície e transformá-lo em água.
Saiba que em Plutão a superfície é formada por uma camada grossa de gelo de azoto, o que garante uma consistência macia à superfície e torna o ambiente impróprio para a formação de crateras muito profundas e duradouras.
A superfície pode ter também nitrogênio líquido, o que dificultaria ainda mais o aparecimento das formações. Portanto: nada de crateras em Plutão.
Plutão possui uma órbita tão excêntrica que durante alguns anos ele fica mais próximo do Sol do que Netuno e seu ano dura 248 anos terrestres. A sua atmosfera de Plutão é composta por Nitrogênio (90%) e metano (10%).
Para terminarmos, vamos colocar uma canção que tenta explicar a situação do coitado Plutão, afinal Quem é Você?