Olá, pessoal! Chegamos à última sexta-feira da nossa incrível jornada pelo Sistema Solar! 🌌 Hoje, encerramos o ciclo espacial com chave de ouro, explorando dois temas fascinantes: o que são as estrelas e os meteoros. Além disso, vamos revisitar um pouco da história do nosso Sistema Solar e compartilhar curiosidades incríveis sobre esses fenômenos. Preparados para decolar nessa aventura final? 🚀✨
O que é um meteoro?
Meteoro consiste no fenômeno luminoso promovido pela entrada na atmosfera de partículas sólidas oriundas do espaço, denominadas meteoroides. Essas partículas adentram a atmosfera em altas velocidades, e o atrito gerado durante esse processo promove um belo espetáculo luminoso: o meteoro, também chamado de estrela cadente.
As partículas normalmente são consequência de interações de um cometa com a Terra, em que o material do cometa é deslocado de sua órbita; ou até mesmo quando a Terra cruza a órbita de um determinado cometa, desencadeando a chuva de meteoros.
Ao passarem pela atmosfera, a grande força de resistência oposta pelo ar provoca uma enorme elevação de temperatura nos meteoros, tornando-os incandescentes.
Os meteoros de tamanho médio sofrem vaporização de grande parte de sua massa, atingindo a superfície da Terra com velocidade e tamanhos reduzidos, não chegando a provocar danos.
Os de tamanho reduzido, que são os mais numerosos, evaporam-se totalmente e não alcançam a superfície da Terra. Os de grande porte, muito raros, podem colidir com a Terra dando origem a enormes crateras.
Acredita-se que a cratera do Meteoro, situada no Estado do Arizona, EUA, tenha sido formada pelo impacto de um grande meteoro há cerca de 50.000 anos. A cratera tem uma profundidade de 180 m e diâmetro de 1.220 m; as encostas de sua circunferência elevam-se a 46 m acima da planície circundante.

Durante algumas épocas do ano temos a ocorrências de chuvas de meteoros . Não se enganem com este nome, uma chuva destas pode significar 30 ou 40 traços por hora, mas, como são fenômenos imprevisíveis, podem surpreender.
É recomendável observar ao longo do período, pois seu máximo pode variar um dia a mais ou a menos. Estas chuvas ocorrem quando a Terra, percorrendo a sua órbita anual, atravessa regiões com alta concentração de meteoroides.
O que é uma Estrela?
Uma estrela é uma grande e luminosa esfera de plasma, mantida íntegra pela gravidade. Ao fim de sua vida, uma estrela pode conter também uma proporção de matéria degenerada. A estrela mais próxima da Terra é o Sol, que é a fonte da maior parte da energia do planeta.
Outras estrelas são visíveis da Terra durante a noite, quando não são ofuscadas pela luz do Sol ou bloqueadas por fenômenos atmosféricos. Historicamente, as estrelas mais importantes da esfera celeste foram agrupadas em constelações e asterismos, e as estrelas mais brilhantes ganharam nomes próprios. Extensos catálogos de estrelas foram compostos pelos astrônomos, o que permite a existência de designações padronizadas.
A Evolução das Estrelas
Aos olhos do mundo da Antiguidade, parecia óbvia a imutabilidade posicional das estrelas no céu. Foram conceituadas, inclusive, teorias que julgavam as estrelas estarem fixadas em globos de vidro circuncêntricos à Terra. No entanto, os céus observados pela Antiguidade não se apresentam mais atualmente da forma como eram.
Através de forças gravitacionais de grande magnitude, podem ocorrer no espaço o agrupamento e a densa concentração de nuvens de gás e de poeira cósmica. Através destes processo, têm origem as estrelas . O Sol é o exemplo mais próximo de estrela, constituindo a única fonte luminosa e energética em nosso sistema planetário, o Sistema Solar.

Você não consegue enxergar milhões de estrelas em uma noite de céu limpo, apesar do que ouvimos por aí não existem milhões de estrelas visíveis. Não tem o suficiente perto do nosso planeta. Em uma noite especialmente bonita com o céu limpo é possível ver entre 2 mil e 5 mil estrelas de uma vez.
Estrelas não cintilam, elas não cintilam, isso é um efeito da nossa atmosfera turbulenta. Até a luz passar pelas várias camadas da atmosfera ela é refletida mudando até a cor e a intensidade do brilho.
A Morte das Estrelas
Todos os corpos no Universo parecem possuir existência finita, como é o caso das próprias estrelas. As estrelas possuem uma enorme quantidade do combustível que as mantêm como fontes energéticas.
No entanto, este combustível é constantemente consumido e, em bilhões de anos, pode ocorrer seu esgotamento total.
Desta forma, inicialmente há a combustão de todo o hidrogênio disponível; a seguir é consumido o hélio; neste estágio, a estrela reduz drasticamente seu tamanho, além de mudar de cor, passando a se chamar “anã branca” e, com o esfriamento e a respectiva mudança de cor que isso acarreta, torna-se uma “anã negra”, sendo assim uma estrela extinta.
Na astronomia moderna, uma constelação é uma área internacionalmente definida da esfera celeste. Essas áreas são agrupadas em torno de asterismos, padrões formados por estrelas importantes, aparentemente próximas umas das outras no céu noturno terrestre.
Há 88 constelações reconhecidas pela União Astronômica Internacional desde 1922. A maioria delas inclui-se nas 48 constelações definidas por Ptolomeu em seu Almagesto, no século II; as outras foram definidas nos séculos XVII e XVIII, sendo que as mais recentes se encontram no céu meridional, definidas por Nicolas Louis de Lacaille em Coelum australe stelliferum (1763).
Se nos referirmos à astrologia, então definir as principais constelações é fácil.
São as doze constelações que compõem o Zodíaco: faixa no céu por onde o sol, a lua e os planetas têm sua órbita aparente durante o ano e, que é dividida em 12 casas de acordo com a posição aparente do sol nessa faixa nos 12 meses do ano.
As constelações do Zodíaco são, tradicionalmente: Peixes, Libra, Aquário, Touro, Escorpião, Câncer, Sagitário, Virgem, Leão, Áries, Gêmeos, Capricórnio. Mas, uma décima terceira constelação foi acrescentada ao zodíaco, embora não seja utilizada como tal, a constelação de Oficio (o serpentário).
Desta forma, podemos dizer que as principais, no hemisfério sul, são: Órion, a mais fácil de se localizar pelo fato de três das estrelas que a compõem serem bem características (as Três Marias); e o Cruzeiro do Sul, talvez a constelação mais famosa do hemisfério sul e também fácil de se localizar.
No hemisfério norte, as principais são: Ursa Maior e Ursa Menor, também são facilmente identificáveis, mas apenas no hemisfério norte. Uma das estrelas que compõem a Ursa Menor, a Estrela Polar (Polaris) está quase que situada sobre o pólo norte celeste, por isso, quando observamos essas duas constelações durante toda a noite.
Para terminarmos, vamos colocar uma canção que se o mundo acabar por causa dos meteoros essa é a canção perfeita.