Se você é fã de doom metal, com suas atmosferas pesadas, riffs apocalípticos e a melancolia latente em cada acorde, então provavelmente vai adorar explorar alguns jogos que compartilham dessas mesmas sensações de desolação, escuridão e luta existencial. Assim como as bandas do gênero, esses jogos criam universos onde o sofrimento e a batalha contra forças implacáveis são os pilares da experiência. Aqui estão alguns dos títulos mais imersivos que vão te transportar para mundos que lembram as canções mais pesadas do doom metal.
DOOM (2016) / DOOM Eternal (2020): O Retorno ao Inferno
Quando pensamos em jogos que capturam a alma do doom metal, não tem como não citar DOOM. A franquia sempre foi uma referência quando se trata de confrontar o apocalipse e as forças demoníacas, mas a versão de 2016 e sua sequência DOOM Eternal fizeram algo extraordinário ao incorporar uma trilha sonora visceral composta por Mick Gordon, que se encaixa perfeitamente com o peso do doom metal. Com riffs arrastados, batidas pesadas e aquela sensação inconfundível de caos total, DOOM coloca você no centro de um inferno moderno, onde a única saída é destruir tudo à sua frente.
- Músicas essenciais: “BFG Division” (DOOM 2016) e “The Only Thing They Fear Is You” (DOOM Eternal).
Dark Souls (Série): A Melancolia do Sofrimento
Embora Dark Souls seja mais associado ao gênero action RPG, suas atmosferas opressivas e o peso existencial presente nas histórias dos personagens têm uma conexão direta com as emoções do doom metal. O mundo decadente de Lordran, onde os heróis buscam mais pela salvação do que pela glória, é uma representação perfeita das letras pesadas e trágicas do doom metal. A busca pela verdade, o sofrimento imenso e a derrota iminente são sentimentos universais tanto no jogo quanto nas músicas de bandas como Candlemass e Black Sabbath.
- Músicas essenciais: “Firelink Shrine” e “Gwyn, Lord of Cinder”.
Hellblade: Senua’s Sacrifice: Desespero e Loucura
Hellblade: Senua’s Sacrifice é um jogo que mergulha no abismo da psique humana, explorando os limites entre a sanidade e a loucura. Assim como as canções de doom metal frequentemente lidam com temas de angústia e tormento, o jogo coloca o jogador na pele de Senua, uma guerreira em busca de redenção enquanto lida com alucinações e vozes em sua mente. A música e o design sonoro são incrivelmente pesados e atmosféricos, intensificando a sensação de desespero. Se você é fã de músicas que evocam sentimentos profundos e turbulentos, este é um jogo essencial.
- Músicas essenciais: A trilha sonora de Hellblade, com suas camadas de sons ritualísticos e tensão crescente, é uma verdadeira obra-prima, destacando faixas como “The Dark” e “Senua’s Sacrifice”.
Blasphemous: O Inferno da Igreja
Com sua arte pixelada e narrativa profundamente influenciada pelo catolicismo e pelo apocalipse, Blasphemous mistura doom metal com uma estética gótica única. O jogo explora um mundo onde a fé é distorcida e a dor física e espiritual são onipresentes. O estilo sombrio e a sensação de desolação que permeiam Blasphemous fazem dele um jogo que soa como uma canção de doom visual. Seu visual grotesco e seus inimigos, que parecem saídos diretamente das letras mais pesadas do gênero, proporcionam uma experiência única para os fãs de som e temas apocalípticos.
- Músicas essenciais: A trilha sonora de Blasphemous, composta por Carlos Viola, tem um tom grave e melancólico, com faixas como “Desecrated Tomb” e “Ave Maria” que ressaltam o clima pesado do jogo.
The Witcher 3: Wild Hunt: Fantasia Sombria e Perda
Embora The Witcher 3 seja um jogo de fantasia, sua imersão em tragédia e perda ecoa os sentimentos de desolação e luta existencial encontrados no doom metal. Geralt de Rivia, um caçador de monstros, atravessa um mundo em ruínas, lidando com traições, perdas e um futuro sombrio. O peso emocional da jornada e as escolhas difíceis que ele enfrenta fazem do jogo uma experiência que poderia facilmente ser traduzida em uma música épica de doom.
- Músicas essenciais: A trilha sonora, com faixas como “The Fields of Ard Skellig” e “The Trail”, combina perfeitamente com a atmosfera melancólica e apocalíptica do jogo.
Diablo (Série): O Apocalipse Digital
Não podemos falar de jogos com temática doom sem mencionar Diablo. Desde o primeiro título, lançado em 1996, Diablo tem sido um símbolo do apocalipse e do confronto direto com as forças do mal. Sua mistura de ambientes infernais e batalhas contra demônios invoca a mesma sensação de desespero e escuridão que encontramos nas músicas de doom metal. O clima sombrio e a música pesada, aliadas à luta contra as forças do mal, fazem de Diablo uma experiência que pode ser comparada à exploração dos temas mais sombrios do gênero.
- Músicas essenciais: A trilha sonora de Diablo, com faixas como “Tristram Theme” e “Hell” trazem a mesma sensação de decadência e apocalipse presentes nas faixas mais sombrias do doom metal.
DOOM 3 (2004): O Inferno Revisitado
DOOM 3 pode não ser tão visceral quanto os jogos mais recentes da franquia, mas a sua atmosfera sombria e focada no horror psicológico traz uma conexão direta com as sensações mais densas do doom metal. Com um ambiente claustrofóbico e uma narrativa centrada no confronto com demônios e criaturas infernais, DOOM 3 se aprofunda no terror psicológico, trazendo o peso emocional do gênero para o universo dos videogames.
- Músicas essenciais: “Hell” e “The Mars City” da trilha sonora de DOOM 3, composta por Chris Vrenna, são exemplos perfeitos de como a música pode aumentar a tensão e a sensação de desespero no jogo.
Esses jogos não apenas capturam a essência do doom metal em seus mundos sombrios e apocalípticos, mas também evocam as mesmas emoções de luta, sofrimento e redenção que as letras de muitas bandas do gênero. Se você é fã de músicas que combinam intensidade emocional com um peso esmagador, então esses títulos vão ressoar com você de maneiras únicas.